Pesquise uma palavra que gosta.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Sem pauta

Comecei o blog com a proposta de contar sobre minha viagem à Índia. Pouco escrevi de lá, apesar de todo dia ter coisa pra contar. Ué, todo dia respiramos e pensamos, aliás essa capacidade racional pode ser vista como uma forma de ver além, por que enquanto os animais se satisfazem em acordar, comer e viver nós utilizamos nossa lógica para fazer muito mais. Ai dentro dessa espécie humana eu pouco desenvolvi minhas habilidades para ter clareza, por isso escrever pode se tornar um fardo bem grande. No momento antes, para focar em assuntos informativos e conectados, durante, para estruturar o texto de maneira compreensível e focada e depois, as horas que fico me mantirizando por escrever merdas que podem dar diferentes interpretações e claro me deixar mal com os amigos.
Bom, deixando de lado tudo isso vou aproveitar esse post para fazer terapia.
A minha desorganização é grande. Nos últimos tempos estou arrumando os arquivos do netbook, fazem 3 semanas isso já. Recuperamos o hd e agora tem que colocar cada coisa em seu lugar. Oi cérebro podemos instalar um aplicativo desse pra você seguir em frente neh?!

Tá, o nome da florestaaooriente está sem sentido. Bom, podemos ampliar o significado religioso que motivou esse endereço de blog, fardada do Santo Daime que sentiu vontade de conhecer a fé dos Indianos, mas como eu nem pauta tenho então fica assim sem significado por enquanto.
Quanto a religião no momento eu to sem frequentar os espaços para estudo em grupo. Entrei em choque comigo mesma e com o tamanho da responsabilidade que eu estava atribuindo a outros e esquecendo da minha.

Falo que to bem, mas dormir a maior parte do dia não é estar muito bem. Espero melhorar. Vo ver se escrevo mais aqui, talvez ajude.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Checar o preço/To check the price

Estou sem bicicleta. Vou comprar uma, pois gostei de tê-la como transporte em São Paulo.
Nos últimos tempos tento transformar meu lixo em algo útil, seguindo esse raciocinío acredito que alguém deixou de usar uma bicicleta para comprar uma nova, já que produtos novos estão sempre fresquinhos, como a temperatura chuviscosa de hoje, no mercado.
Fui até o Teixeira no final da Av. Nossa Senhora do Ó, antiga bicicletaria com bom atendimento. Perguntei se haviam bicicletas usadas para vender e com enorme compreensão ele iniciou a explicação desse caso. Fazem cinco anos que ele parou com essa venda (bicicleta usada) e alertou que é possível fazer essa compra exigindo a nota fiscal com os dados da bicicleta vendida, número do aro, marca etc. Recibo não vale, é nota fiscal. Ao comentar, junto com sua mulher um pouco mais exaltada com o assunto, chegamos no ponto de que querer resolver o problema do consumo pode tocar na ferida do roubo.
A sincronicidade bateu na porta com os gritos de um menino pedindo socorro ao tentar se soltar de um rapaz. O Teixeira tentou fechar a porta, não alcançou, saimos para ver o acontecido. Um homem com roupa da empresa deixou o menino que gritava socorro dentro da loja, eles se conheciam da comunidade onde moram. O menino nos contou que ele tentava se soltar de um grupo de meninos que moravam ali perto que fumando um baseado passaram olhando para ele e pediram seu celular com a fala e agressão.
Com a camisa do São Paulo, um boné que têm o formato do estado bordado, o rosto vermelho e inchado, ele tremia ligando para o irmão ir buscá-lo. Lembrei que tinha mesmo sentido o cheiro da maconha. Ficamos ouvindo a minha mãe e a mulher do dono da bicicletaria indignadas com a violência. O Teixeira olhou nos meus olhos e disse: "Viu, o que a gente tava falando?" e foi para o telefone.
Na volta para casa tentei parar um carro por causa da lei do pedestre na faixa, levei um grito dele e um da minha mãe, preciso ler melhor sobre essa lei se ela está acima do farol, ai o preço podia ter sido caro. Encontramos a mãe de um ex colega de escola, que demorou pra me reconhecer. Fiz um caminho diferente do da minha mãe só para andar entre as faixas de pedestre e quando chegou na frente do prédio atravessei fora da faixa.
Lembrei da reportagem que vi no SPTV falando sobre o atraso da construção de uma passarela e o perigo que essa comunidade corre atravessando as vias sem segurança. Gosto de pensar que sendo nóia com o pouco que sei sobre ser cidadão pode ajudar o andamento da civilização.
Fui checar o preço e pude refletir profundamente sobre a consciência coletiva. To pagando pra ver e nem sei o valor, só sei que é benção do Senhor. Poder estudar com mamãe que é o amor por todo irmão. A lógica é clara pra pouco pensador de que vale atitude sem o professor? Agradeço a Deus por me amostrar a vossa estrada e me doutrinar. A mente não para e a saudade é gritante, e tudo isso por ser um amante. Limpai a mentira de nossos valores, mostrai a riqueza que só juntos somos.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

The new generation

E-mail que recebi:

DESABAFO
Na fila do supermercado, o caixa diz uma senhora idosa:
- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis ao meio ambiente.
A senhora pediu desculpas e disse:
- Não havia essa onda verde no meu tempo.
O empregado respondeu:
- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com  nosso meio ambiente.
- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.

Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.

Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.

Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lámina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só  uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.
Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?
(Agora que voce já leu o desabafo, envie para os seus amigos que têm mais de 50 anos de idade... )
E para os que tem menos aprenderem também

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Bye bye to Rishikesh

Today during the meditation, sadhana, i felt like writing about the India travel:
June 01st 2010, was then day selected for the goodbye to my 6 months journey in Rishikesh, unfortunately sometime i have got to start a new journey. I cried a lot, but was a beautiful day with the brazilian friends together on Guru Vandana, the prayer at 5 o´clock to Maharaji Ji (Guru in SachchaDham), the puja in Durga Temple and at Rama Temple. At 7.30 starts the kirtan and i could sing deeply with my heart, feeling the purest devotion:

Nivedan (Request)

"Purn Samarpana, purn karama sab
Perfect surrender, perfect shall be every work.

Sabke purn hridaya ho, he Prabhu
Everyone´s Heart shall be perfect
He Prabhu shighra tumhari jay ho
Oh, Lord, may the victory soon be yours."

At 9 we end the singing and goes down with the forehead on Guru´s feet, and this time I felt like saying something for the silence "Thank you, thank you very much". The drawn was put on his pillow, see reproduction bellow:
The girls told me to tell him I was leaving, but my emotion was so hard I could not speak more and he knew what I was going through. I took my prasad and left his room.
On the stairs I could not stop crying, was hurting me to imagine my life out of there, I felt afraid then he looked at me and put his hand on the heart, my hand was like blessing saying bye. For sure you all are with me.
The music teacher blessed me putting the hand on the top of my head, I´m crying like a baby at this moment, how can I love or hate this people so hard, who are they?! Workers, devotees, Indians, Bhramanis. Experiences that are my pure surrender.


86. Eu vim da minha armada (Santo Daime)
Eu vim da minha Armada 
Trazer fé e amor 
A minha mãe que me mandou 
Eu ficar firme aonde estou 

Vou seguindo os meus passos 
Se eu achar firmeza eu vou 
Não despreza os teus irmãos 
Mostra tua luz de amor 

Sou filho da Verdade 
Do poder superior 
A minha mãe que me mandou 
Trazer fé e amor



Radhe Radhe!!!

sábado, 4 de junho de 2011

Meu, seu, nosso

Depois de 5 meses em Rishikesh estou de volta a Patiala. 
Hoje foi o ultimo dia de aula e inicio do Summer Camp, um acampamento com aulas de danca que esta acontecendo aqui na escola. Uma professora de salsa dormiu no quarto comigo, comecei o dia bem meditando e ja fui pega por ela com um presente, pulseira, que vou levar para o Brasil no braco perguntando se tudo bem ela usar. Opa! fica a vontade. Me irritou um pouco, perguntei se nao podia ser outra pulseira, ate mostrei todas as que eu tenho e depois disso ela veio e me mostrou no papel a palavra "valor", pois por ser com a Rudraksha de Shiva o descritivo indica que tem valor cientifico na atividade do corpo e pressao sanguinea ela queria aquela mesmo. Pouts Juliana, deixa a menina usar a pulseira. "Be carefull", precisei dar um toque pelo menos.

Na internet um amigo me disse que eh desapegado a materia. O que 'e a mat'eria?

Fui pedir o pen drive de conectar a internet para o diretor da escola, perguntei se ele me emprestava. Ele tava cheio de dinheiro no colo, nem ouviu muito o que falei, mas respondeu sem para o que estava fazendo que, sim. Seguindo as cordialidades de uma vida social a gente preserva a restrita paciencia desse estado de separacao. Ai me pediram para dar uma aula de ingles para promover o Summer Camp, eu disse que nao queria, quando insistiram eu disse que sim, me corroeu tanto que eu cheguei a conclusao que cansei dessa historia de ser professora de ingles, e disse que nao quero. Ufa, que delicia me sentir desamarrada de ter que ser receptiva pra uma coisa que nao me agrada. AAA, ta querendo ser agradada entao?! rs

Aula de etiqueta ou agir conforme a sua vontade? Respeitar oq? 


Na costureira depois de tirar as medidas fiquei em duvida se comprava mais roupa, eu nao preciso, mas quero pra ter aquela a mais, ficar bonita, roupa nova, da India. Nao gostei de nenhuma e fui embora.

Ganhei uma Graca de ser convidada para um Kirtaan soh com mulheres em uma casa. Cantamos, dancamos. Linda oracao. To dancando pra quem? Por que? Essa resposta chega sutilmente no coracao, pumb, eu confio.

Tem meu? tem seu? tem nosso? Cheguei com a prasad e fui com a familia da Punita, comemos juntos, bastante para cada um. Ela pediu o arroz para fazer, eu fui pegar. Fiquei chateada, senti que eu nao queria dar, nao gostei do jeito que ela pediu. To me sentindo um mostro. To com tanta coisa que nem sei aonde colocar na mala e ainda nao consigo dar feliz o que tenho para os outros. Sai emburrada do jantar e fui para o quarto. A menina da salsa apareceu para pegar as coisas e ir dormir em outro lugar. Um grilo entrou para me fazer cia.

Aaa comprei um sapato de couro legitimo, sendo que agora nao como carne.
Quanta ironia essa vida. Deixo o pernilongo me picar ou mato ele? A largatixa ta encarando o grilo. 
Vi minha(se liga, que ja dominei ela) primeira estrela cadente hoje,  bem na hora que me sentia chateada em estar estranhamente me sentindo injusticada por dar ARROZ para uma familia que todos os dias me alimenta, pedi para sermos todos iguais, respeito. Tudo bem, era um arroz com um dal super especial preparado por um cozinheiro ayurvedico que eu ganhei de uma menina, bom pra comeco de conversa, era meu? Pelo que tenho vivido eh o dinheiro que caracteriza o MEU, tipo mesmo que a pessoa ao lado esteja precisando muito mais se fui eu quem comprei eh meu. No caso eu nao paguei o arroz, entao nem era meu esta apenas sobre meu zelo.

Nossa, que desgaste ficar mastigando tudo isso.

Mae, que possamos meditar em ti e em sua gloria no Onipotente.
Mae, que aceitemos as limitacoes e reconhecendo a verdade nos entreguemos a Ela sem duvida, confiantes de seu percurso.
Mae, obrigada por me abrigar e ensinar.

Jai Ganga Ma



terça-feira, 26 de abril de 2011

Xuah!

Oi Galera,

Atendendo a pedidos e para cuidar das flores do meu jardim, voces, com a presenca das novidades aqui vai um post.
Bom, vou contar sobre o dia de hoje...

Despertei 40 para 5h, mas como o sono era muito me joguei na cama depois de usar o banheiro para dar um cochilo de mais 20 minutinhos. Levantei e fui para o Guru Vandana - reza que fazemos na porta do quarto do Maharaji (Guru do Prem Baba).
O Maharaji 'e indiano, o Prem Baba 'e brasileiro, e apos uma temporada de 4 meses esta de volta ao Brasil. Poucas pessoas que estavam nesse trabalho com o Prem Baba ficaram por aqui, Rishikesh, eu sou uma delas.
Quando termina o Guru Vandana nos vamos ate a porta do Maharaji ajoelhamos e fazemos reverencia para o Ser Divino, desejando um bom da, iniciando os estudos. Seguimos para o templo da Durga, dentro do Saccha Dham Ashram(Lugar da Verdade) tambem. Cantamos 3 mantras para a forca feminina. O proximo Aarti(reza) 'e no templo de Rama, onde louvamos Hanuman como o discipulo perfeito e seus Mestres de puro Amor.

Quando terminamos as rezas, hoje apenas eu e Rakeshi o Brhama (casta dos sabios estudiosos), fui meditar. Ao ouvir o alto falante anunciando o inicio do Kirtam(canticos no templo de Saccha Baba - Pai da Verdade) me uni ao grupo. Hoje estava indisposta, nem cantei, fiquei apenas meditando, mas geralmente canto, gosto bastante de participar desse trabalho e cantar nas alturas para o dia.

Decidi tomar cafe da manha em um lugar diferente, um restaurante bem roots na beira do Ganges. Torrada, chocolate quente e Panqueca com mel e banana...huuum. Relaxei e senti de ir caminhar, andei bastante e me lembrei que tinha uma cachoeira para aqueles lados, perguntei para o rapaz simpatico da barraca de Chai(cha com leite) e ele indicou uma trilha bem em frente. Em 20 minutes cheguei na queda de Mamae. Primeiro observei o lugar, o vento com a agua caindo era bem tocante e ao entrar em baixo senti sua forca. Nem precisei da massagem Ayurvedica, recebi naturalmente carinho, fresco, limpeza, alegria e silencio dentro do barulho do inicio da jornada para o Mar. Em 4 pessoas comtemplamos o momento de Viva a Natureza, sua beleza e despertar.

Na volta acabei pegando carona com um motoqueiro, bacana o role com ele, eu estava atrasada para um Seva(servico voluntario) e o jeito foi utilizar um transporte mais rapido que meus pes que, por sinal, hoje estavam agradecidos com o chinelo novo, pois depois de 2 velhas tentativas fiquei com bolha e uma sola grossa no pe, eu adoro andar descalca, mas admito que o chinelo eh essencial para a vida.


Almocei no Ashram e tirei um cochilo, acordei e vim para a internet falar com mamis. Agora, ouvindo Asa Branca - a primeira musica brasileira que aprendi a tocar na flauta - escrevo no blog.

Proximo passo: nao sei, nao quero saber, mas nao tenho raiva de quem sabe, afinal de contas mesmo se eu tiver raiva Ele vai continuar me amando infinitamente, me levando para encontros magicos, como hoje, ate uma cachoeira fora da programacao e que doou valor na natural corrente da Vida, no inicio da caminhada de encontro ao Mar.




sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O novo ano

Hoje 'e o primeiro dia do ano para os Vedas, um bom dia para as renovar os votos. Resolvi renovar o blog tambem que ja esta bem desatualizado.

No dia 24 de Dezembro de 2010 cheguei em Rishikesh, 5 horas de viagem de Chandigarh. Sozinha vim em busca de um Natal cristao com o Guru Prem Baba (eu coloquei um texto dele aqui em um post). Desde entao estou nessa cidade, e nao quero sair tao cedo.

Moro em um hotel agora, tenho uma companheira de quarto e estou frequentando um Ashram. Temos atividades durante todo o dia, estou trabalhando para identificar o que pode ser transformado em mim, aos poucos conhecendo os Deuses hindus e sentindo respeito e admiracao.

Pouco entro na internet, agora eu tenho que pagar e tambem, sem deixar de ama-los na verdade amando-os cada vez mais, eu estou em um momento mais introspectivo, por isso os posts serao raros e meu contato bem menor.

A sincronicidade da India nao deixa duvidas de que estou no lugar onde devia estar, meu coracao diz o mesmo.

Ontem comemoramos a entrada da Primavera por aqui, teve fogueira, canto e volta em volta do fogo, comida abencoada (pipoca e amendoin). A Primavera e uma estacao muito importante por aqui, para todos nos, Filhos da Terra, na verdade.


Feliz ano novo! Alegria, paz e amor na nossa essencia divinal que nos deixa eternamente conectados.