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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Da floresta...

Viver no bem-estar

O bom exemplo das pessoas harmonizadas ajuda a manter o equilíbrio comum. As contendas e desculpas prejudicam diretamente os mais jovens e podem se transformar no vício de uma casa. No bem-estar de todos é que prospera a missão redentora.

(Lúcio Mortimer)


A cura espiritual passa pelo auto-conhecimento. É isso?

- Ah, é! Porque se não tiver a consciência, é difícil se curar. É preciso conhecer e ser paciente para a cura ser duradoura. Porque senão, você anda pelos caminhos e se distancia novamente; pode se distanciar muitas vezes da sua meta se não tiver a memória, a consciência de quem é, de onde vem, do que veio fazer aqui. Então, essa cura espiritual tem que passar por esse estudo, né? E esse estudo o Daime traz, ele apresenta.


E a mediunidade? Muita gente chega no Daime e trabalha isso de uma maneira intuitiva, sem saber direito o que está acontecendo, aí passa por apuros que talvez fossem mais fáceis de superar com algum tipo de instrução.

- Eu acho muito importante desenvolver o estudo dessa instrução, porque o Daime abre isso para todas as pessoas – mas abre espiritualmente, né? Então, dentro da consciência material da pessoa, nem sempre é fácil aparelhar tudo aquilo e ter a compreensão no plano da matéria, da mente e do comportamento. Então, eu acho importante trabalhar com a instrução daqueles que já estudaram, porque já existe muito conhecimento revelado, inclusive pelos canais espirituais, mediúnicos. Existe muita literatura e muitas práticas que podemos desenvolver. O Daime mesmo nos dá instruções nesse sentido; e os nossos próprios guias dentro do Daime também nos dão instruções nesse sentido, então só nos resta mesmo é praticar, né? Desde que cheguei no Céu do Mapiá, venho trabalhando sistematicamente nisso, porque foi o próprio Padrinho Sebastião quem me ordenou e me instruiu (e ainda hoje me ordena e me instrui!) no sentido de trabalhar. Porque essa é a vontade mesmo, né? Cada um tem a sua missão. A minha está ligada a esse aspecto mediúnico, porque cheguei com esse dom. Antes de chegar no Daime, eu já trabalhava na linha de umbanda e na Mesa Branca espírita. Eu fui formada dentro do espiritismo e da umbanda. Nesses estudos, desenvolvi meu aparelho até um certo ponto. Dentro do Daime é que esse ponto se elevou. Mas foi muito importante que eu já tivesse essa formação para poder receber a luz do Daime e evoluir dentro dela, entendeu? Quando eu cheguei no Mapiá, que o Padrinho Sebastião mandou eu ir para a mata, abrir uma clareira lá junto com o Vô Corrente, para poder chamar os caboclos para curar os doentes, aquilo me surpreendeu, porque eu pensava... Não só pensava, como disse a ele: "Mas, Padrinho, para que o senhor precisa de caboclo? O senhor já tem tudo: já tem a Luz, a Verdade, a Justiça, a Sabedoria, o Amor, tudo na sua mão". Ele disse: "Mas eu preciso dos caboclos, minha filha! Porque meu povo não tem capacidade de acompanhar a luz do Daime e os caboclos é que vão me ajudar a limpar o canal do meu povo, para ele poder acompanhar a luz do Daime". Então, essa clareza ele me deu da dimensão exata daquele trabalho – conforme foi que os caboclos fizeram comigo: essa limpeza, esse aparelhamento, essa compreensão, essa caridade. Tudo isso que é um bê-a-bá muito simples: a pessoa se entregar ali na mão daquela entidade, para ela vir aparelhar e fazer a caridade. O trabalho com o pensamento, tudo isso é o bê-a-bá da história: a fé, a entrega, a caridade; a humildade que é preciso ter, porque se a pessoa se engrandece, aparelha outras coisas que não são os guias de cura, que são aqueles trapaceiros, aqueles embusteiros que vêm. A pessoa já tendo aquela instrução de base, quando entra no Daime, já tem mais condições no plano material dela para poder lidar com tudo aquilo. O Padrinho também tinha isso, também se desenvolveu numa banca espírita, já trabalhava com os guias dele de cura antes de chegar no Daime – então ele tinha essa clareza, de como isso facilita a vida da pessoa dentro do Daime. Muitas vezes a pessoa vai dentro do Daime se conhecer, vai saber que já tem relação com aquelas falanges e entidades de outras vidas, então já traz de outro tempo aquela missão. Tudo o Daime vai nos ensinar: a aparelharmos o nosso Eu Verdadeiro, o nosso Eu Superior, que é o principal e único verdadeiro aparelhamento que devemos conservar para sempre, né? O resto, são tudo alianças espirituais.
(Mara Alice)

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